sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O pteranodonte (Pteranodon sp. Lat: asa sem dente) foi um réptil pré-histórico voador da ordem Pterosauria, que viveu no fim do período Cretáceo, na região da atual América do Norte. Foi um dos maiores pterossauros que existiram, com cerca de 7,5 m de envergadura.[1]
A descoberta de peixes fossilizados no estômago de um pterodonte mostra que eram piscívoros e provavelmente habitantes das zonas oceânicas. O tamanho das suas asas sugere que o pterodonte, em vez de bater as asas frequentemente, voasse por deslizamento aproveitando as plumas térmicas, como os albatrozes atuais.[2] Uma das características mais marcantes dos pterodontes é a crista que tinham na cabeça. As funções desta estrutura são desconhecidas, mas foram sugeridas duas hipóteses: para uso tipo lastro ou em rituais de acasalamento.[3]
O Pteranodon mergulhava ao mar para apanhar peixes, como algumas aves marinhas fazem. Provavelmente, ao mergulhar, alguns eram pegos por Elasmosaurus, Mosasaurus ou Plesiosaurus.
As diferentes espécies do género Pteranodon distinguem-se pela forma e tamanho da crista.[3]
Resultado de imagem para mosassauroOs mosassauros foram os répteis pré-históricos da família Mosasauridae que eram os principais predadores dos oceanos do final do Cretáceo. O grupo não está relacionado proximamente, com os dinossauros, com os plesiossauros ou com os ictiossauros (répteis marinhos), pertencendo antes à ordem dos escamados que inclui atualmente as cobras e os lagartos. Os mosassauros surgiram no Cretáceo inferior, evoluindo a partir de animais terrestres e foram extintos durante o evento de extinção em massa ocorrido no final do Cretáceo (limite K/T). O nome do grupo refere-se ao primeiro fóssil, que foi descoberto em 1764, numa pedreira holandesa, no vale do rio Mosa.
Os mosassauros tinham um corpo fusiforme, dotado de dois pares de nadadeiras laterais, perfeitamente adaptado a vida em mares pouco profundos. Eram carnívoros, sendo que o menor exemplar conhecido media cerca de 3,5 metros de comprimento e o maior 17 metros , Mosasaurus hoffmannii. Chegaram a pesar até 6 toneladas.


O apatossauro (Apatosaurus, do latim "lagarto falso"), foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Jurássico. Media até 23 metros de comprimento, 10 metros de altura e pesava em torno de 35 toneladas. Os fósseis deste dinossauro foram encontrado na América do Norte. O apatossauro foi nomeado em 1877 por Othniel Charles Marsh.
O saurópode Brontosaurus foi considerado desde 1903 como um Apatosaurus até 2005 quando recuperado como um género válido para a ciência[1] .
Resultado de imagem para apatossauroApós seu descobrimento, o apatossauro foi considerado o maior dos animais terrestres que já viveram sobre a terra. Mais ainda que várias pesquisas e escavações demonstraram a existência de espécies muito maiores, superando o apatossauro em tamanho e peso. Algumas delas, como o argentinosaurus, que viveram na América do Sul.
Fósseis deste animal foram achados em Nine Mile Quarry e Bone Cabin Quarry em Wyoming, além de lugares do Colorado, Oklahoma e Utah, nas zonas estratégicas 2-6.[2]
O primeiro apatossauro foi descoberto no ano de 1900 por Elmer S. Riggs, no Colorado, Estados Unidos. Sendo um dinossauro saurópode, suas patas eram firmes como colunas e lembravam patas de elefantes. Possuíam pescoço e caudas notavelmente compridos, porém um cérebro diminuto em relação ao corpo. Estes dinossauros viviam cerca de 107 anos e atualmente cientistas e paleontólogos passaram a classificar os gigantes saurópodes como Gigantotermicos (Gigantothermy) pois acreditam que eles possuíam uma maneira distinta de manter a temperatura corporal, uma vez que se diferenciavam exageradamente de espécies atuais ou mesmo de espécies que viveram durante sua própria época.
Velociraptor é um gênero de dinossauro terópode que viveu aproximadamente a 75 a 71 milhões de anos atrás, durante a última parte do período Cretáceo.[1] Duas espécies são reconhecidas atualmente, embora outras tenham sido atribuídas no passado. A espécie-tipo é V. mongoliensis; fósseis desta espécie foram descobertos na Mongólia. A segunda espécie, V. osmolskae, foi nomeado em 2008 a partir do crânio encontrado na Mongólia Interior, China.
Menor do que outros dromaeossaurídeos como os Deinonychus e Achillobator, o Velociraptor, no entanto, compartilhou muitas das mesmas características anatômicas. Era um carnívoro bípede, emplumado com uma longa cauda e uma garra em forma de foice em cada pata traseira, que é pensado para ter sido usado para combater a presa. Velociraptor pode ser distinguido de outros dromaeossaurídeos por seu crânio longo e baixo, com um nariz voltado para cima.
Velociraptor (comumente abreviado para "raptor") é um dos gêneros de dinossauros mais conhecidos do público em geral, devido ao seu papel de destaque na série de filmes Jurassic Park. Nos filmes foi mostrado com irregularidades anatômicas, sendo muito maior do que era na realidade e sem penas. Algumas dessas imprecisões, junto com a maior cúpula da cabeça nos filmes pode sugerir que os dinossauros nos filmes foram realmente modelados sobre o Deinonychus.[2] Velociraptor também é bem conhecido por paleontólogos, com mais de uma dúzia de esqueletos fósseis descritos, mais do que qualquer outro dromeossaurídeo. A um espécime particularmente famoso preservado de um Velociraptor travando combate com um Protoceratops.


Resultado de imagem para anquilossauroAnquilossauro foi um dinossauro herbívoro que viveu durante o período Cretáceo no que corresponde hoje à América do Norte. Este animal pesava entre 7 a 9 toneladas (mais que um elefante) e media cerca de 9 metros de comprimento e 2 metros de altura. O Anquilossauro tinha o corpo totalmente protegido por uma armadura, sendo que a única parte vulnerável de seu corpo era a barriga. A ponta de sua cauda tinha uma espécie de clava óssea, cujos golpes atingiam 2 toneladas de força e poderiam facilmente quebrar a perna de grandes predadores. Essa carapaça nas costas é comum a todos os dinossauros da família ankylosauridae.
Embora fosse lento e de inteligência limitada, era um dinossauro muito difícil de ser abatido. Sua técnica de defesa consistia em ficar de costas para seu predador e ameaçá-lo com a clava em sua cauda. Como uma segunda defesa, protegia a cabeça e a barriga. Um único golpe de sua clava quebraria a perna de seu maior predador: o Tiranossauro.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O Espinossauro (Spinosaurus aegyptiacus cujo nome significa Lagarto Espinho) foi uma espécie de dinossauro carnívoro que andava como um quadrúpede e como um bípede, era retratado como um bípede antes por causa do filme Jurassic Park 3 de 2001, mas novas descobertas dizem que se locomovia mais em posição quadrúpede em terra firme. Ele viveu durante o período Cretáceo, principalmente na região que é hoje o norte da África. Foram também descobertos dentes e vértebras de espinossaurídeos no Brasil tais como o Oxalaia quilombensis e o Irritator challengeri, especialmente na região que atualmente corresponde ao estado do Ceará.
O Espinossauro foi o maior dinossauro terópode que já existiu, com adultos medindo em torno de 6 metros de altura, no máximo e 15 metros de comprimento e pesando possivelmente até 7 toneladas. Possuíam grandes prolongações espinhais nas vértebras de suas costas, as maiores podendo chegar a 2 metros o que lhe conferiu o nome de "lagarto espinho". Esses prolongamentos são recobertos por uma pele fina. Os cientistas cogitam como possíveis funções (independentes, mas não mutuamente exclusivas) dessa vela dorsal, a termorregulação (armazenando o calor do sol, dando-lhe a vantagem de ser mais ágil que os outros répteis), exibição (sexual ou para intimidação de rivais) ou apenas um efeito visual durante o nado. Seus braços eram extremamente longos que serviam para pegar grandes peixes. Ele foi o primeiro dinossauro semi-aquático a ser descoberto.
O Cretáceo é o último período da era Mesozóica, localizado entre 145 e 65 milhões de anos atrás.
A era Mesozóica representou uma série de alterações na constituição terrestre. Sucedeu a era Paleozóica e estabeleceu novas características para o mundo, das quais temos consequências mais visíveis hoje. A era Mesozóica é dividida em três períodos: o Triássico, o Jurássico e o Cretáceo. Sendo o primeiro o mais distante de nós no tempo e o último o mais próximo.
Logo no início da era Mesozóica ocorreu a fragmentação da grande placa única terrestre que havia no mundo, a chamada Pangéia. Esta era a união de todos os continentes que conhecemos hoje em apenas uma massa de terra existente da superfície. A fragmentação da Pangéia gerou dois novos blocos de superfície terrestre, os chamados Laurásia e Gondwana, as raízes das formas territoriais como conhecemos hoje no mundo.
A nova constituição territorial do planeta acarretou em outras muitas conseqüências para a fauna e a flora na terra, alterando significativamente a vida no planeta. A porção única de terra anterior determinava climas mais amenos apenas nas regiões litorâneas da Pangéia, sendo que quanto mais no interior do território se ia, mais quente e seco ficava. A situação extrema se dava na formação de desertos na região central da Pangéia. A divisão da imensa superfície possibilitou a amenização climática em mais ambientes.